A Aviva foi destaque no portal G1 Campinas, com entrevista do associado Pedro Rodelli .Confira:
Valinhos fará, pela primeira vez este ano, uma festa dedicada a bebida.
Aumento é de até 61 mil litros nos últimos nove anos.
Pedro Rodelli, Associado Aviva,
produz 5000 litros/vinho por ano.
Foto: Maurício Barbosa /G1
Os cartões de visita de Valinhos e Vinhedo há anos são as festas do figo e da uva, respectivamente, mas a tradição das frutas abriu espaço para a produção artesanal do vinho nas duas cidades nos últimos anos. Os vitivinicultores são poucos, mas não abrem mão da qualidade dos cerca de 90 mil litros da bebida que produzem anualmente. Já reunidos em associações e nas vésperas das primeiras festas que organizaram dedicadas ao vinho, os 'artesãos' não pretendem ampliar muito esses números, mas querem fazer desse zelo do processo produtivo uma marca registrada e, assim, cativar consumidores da região de forma definitiva.
A produção de vinho artesanal em Valinhos e Vinhedo cresceu nos últimos anos, segundo associações de vitivinicultores das cidades, que apostam na "qualidade" do produto. O aumento é de até 61 mil litros em nove anos. Em junho, uma nova festa dedicada a bebida será realizada na região.
Segundo a Associação dos Vitivinicultores de Vinhedo (Avivi), em 2004 foram produzidos quatro mil litros de vinho na cidade, enquanto a previsão para 2013 é chegar a 65 mil litros.
Já na cidade vizinha, Valinhos, eram cinco mil litros da bebida em 2006, e atualmente a produção anual é fica entre 25 mil a 30 mil, de acordo com a associação de vitivinicultores do município, a Aviva. O município realizará, pela primeira vez este ano, uma festa dedicada ao vinho, entre os dias 8 e 9 de junho no Parque da Festa do Figo, com intuito de divulgar o produto artesanal.
Valinhos e Vinhedo, juntamente com as cidades que compõem o "Circuito das Frutas", em São Paulo, - Atibaia, Indaiatuba, Itatiba, Itupeva, Jarinu, Jundiaí, Louveira e Morungaba - tem se profissionalizado na produção de vinho artesanal, segundo o presidente da Aviva, Nivaldo Tordin. A maior produção vem de tipos conhecidos como "vinho suave", que representa cerca de 70% a 80% do consumido nacional.
Tradição
"Ainda somos considerados produtores de pequeno porte. Mesmo assim, a qualidade é muito boa e melhorou devidos aos treinamentos e cursos que foram proporcionados aos produtores", disse Tordin.
Para Adilson Amatto, diretor da Avivi, o vinho é um produto turístico para a cidade. "A meta da entidade é preservar a cultura da uva no município", enfatiza. O espaço para a produção, tanto para variedades comuns como viníferas, é de dez hectares de uvas em Vinhedo, sendo cinco mil pés de uvas por hectare (dez mil metros).
Com um clima privilegiado para a produção de frutas, com aproximadamente 300 dias de exposição ao sol durante o ano, a produção atual de uvas de mesa em Vinhedo chega a 600 mil pés e duas mil toneladas, enquanto de uva para vinho é de 50 mil pés e 100 mil kg/ano.
Segundo Merenice Roberto Sobrinho, coordenadora do laboratório de análise de alimentos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), a safra no Estado de São Paulo é pequena e não faz parte das estatísticas oficiais do setor no Brasil.
Qualidade dos vinhos
A melhoria na qualidade dos vinhos pode ser comprovada por meio do laboratório de ensaios em bebidas
Cultivo de uvas em Vinhedo
Foto: Avivi
do Senai, em Campinas, que dá suporte aos produtores no controle de qualidade durante o processo produtivo.
Segundo Merenice, alguns produtores tem investido no plantio de cultivares viníferas aplicando o manejo em dupla poda, que inverte o período de colheita. "Ao invés da colheita ser em janeiro, período de maior incidência pluviométrica, ela é realizada em julho ou agosto, período mais seco, com maior insolação que favorece a maturação e reduzindo a incidência de doenças da baga e resultando em vinhos de melhor qualidade", explica.
O químico aposentado Pedro Rodelli produz atualmente cinco mil litros de vinho por ano, a maior parte com os dois mil pés de uvas que cultiva em seu sítio em Valinhos. A fruta que falta para sua produção ele compra, assim como os demais produtores.
A falta de espaço físico para as videiras, cada vez mais evidente com a especulação imobiliária, é um dos limitadores de uma produção maior, mas não o único. Rodelli critica a falta de incentivo do poder público em várias esferas, como a de uma política que facilite o turismo rural, para divulgação do produto.
O produtor, no entanto, ressalta a qualidade do vinho produzido na região. "Nosso vinho aqui atende bem o consumidor da nossa região. A sofisticação é outra coisa", diz Rodelli, referindo-se à produção predominante de vinhos suaves que sai das pequenas propriedades de Valinhos. Nas adegas do sítio, uma delas na base de uma caixa d'água, o químico tem até alguns espumantes, que fabrica a partir da rainha, uma das cinco variações de uvas que cultiva.
Confira matéria: Portal G1 Campinas
produz 5000 litros/vinho por ano.
Foto: Maurício Barbosa /G1
A produção de vinho artesanal em Valinhos e Vinhedo cresceu nos últimos anos, segundo associações de vitivinicultores das cidades, que apostam na "qualidade" do produto. O aumento é de até 61 mil litros em nove anos. Em junho, uma nova festa dedicada a bebida será realizada na região.
Segundo a Associação dos Vitivinicultores de Vinhedo (Avivi), em 2004 foram produzidos quatro mil litros de vinho na cidade, enquanto a previsão para 2013 é chegar a 65 mil litros.
Já na cidade vizinha, Valinhos, eram cinco mil litros da bebida em 2006, e atualmente a produção anual é fica entre 25 mil a 30 mil, de acordo com a associação de vitivinicultores do município, a Aviva. O município realizará, pela primeira vez este ano, uma festa dedicada ao vinho, entre os dias 8 e 9 de junho no Parque da Festa do Figo, com intuito de divulgar o produto artesanal.
Valinhos e Vinhedo, juntamente com as cidades que compõem o "Circuito das Frutas", em São Paulo, - Atibaia, Indaiatuba, Itatiba, Itupeva, Jarinu, Jundiaí, Louveira e Morungaba - tem se profissionalizado na produção de vinho artesanal, segundo o presidente da Aviva, Nivaldo Tordin. A maior produção vem de tipos conhecidos como "vinho suave", que representa cerca de 70% a 80% do consumido nacional.
Tradição
"Ainda somos considerados produtores de pequeno porte. Mesmo assim, a qualidade é muito boa e melhorou devidos aos treinamentos e cursos que foram proporcionados aos produtores", disse Tordin.
Para Adilson Amatto, diretor da Avivi, o vinho é um produto turístico para a cidade. "A meta da entidade é preservar a cultura da uva no município", enfatiza. O espaço para a produção, tanto para variedades comuns como viníferas, é de dez hectares de uvas em Vinhedo, sendo cinco mil pés de uvas por hectare (dez mil metros).
Com um clima privilegiado para a produção de frutas, com aproximadamente 300 dias de exposição ao sol durante o ano, a produção atual de uvas de mesa em Vinhedo chega a 600 mil pés e duas mil toneladas, enquanto de uva para vinho é de 50 mil pés e 100 mil kg/ano.
Segundo Merenice Roberto Sobrinho, coordenadora do laboratório de análise de alimentos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), a safra no Estado de São Paulo é pequena e não faz parte das estatísticas oficiais do setor no Brasil.
Já na cidade vizinha, Valinhos, eram cinco mil litros da bebida em 2006, e atualmente a produção anual é fica entre 25 mil a 30 mil, de acordo com a associação de vitivinicultores do município, a Aviva. O município realizará, pela primeira vez este ano, uma festa dedicada ao vinho, entre os dias 8 e 9 de junho no Parque da Festa do Figo, com intuito de divulgar o produto artesanal.
Valinhos e Vinhedo, juntamente com as cidades que compõem o "Circuito das Frutas", em São Paulo, - Atibaia, Indaiatuba, Itatiba, Itupeva, Jarinu, Jundiaí, Louveira e Morungaba - tem se profissionalizado na produção de vinho artesanal, segundo o presidente da Aviva, Nivaldo Tordin. A maior produção vem de tipos conhecidos como "vinho suave", que representa cerca de 70% a 80% do consumido nacional.
Tradição
"Ainda somos considerados produtores de pequeno porte. Mesmo assim, a qualidade é muito boa e melhorou devidos aos treinamentos e cursos que foram proporcionados aos produtores", disse Tordin.
Para Adilson Amatto, diretor da Avivi, o vinho é um produto turístico para a cidade. "A meta da entidade é preservar a cultura da uva no município", enfatiza. O espaço para a produção, tanto para variedades comuns como viníferas, é de dez hectares de uvas em Vinhedo, sendo cinco mil pés de uvas por hectare (dez mil metros).
Com um clima privilegiado para a produção de frutas, com aproximadamente 300 dias de exposição ao sol durante o ano, a produção atual de uvas de mesa em Vinhedo chega a 600 mil pés e duas mil toneladas, enquanto de uva para vinho é de 50 mil pés e 100 mil kg/ano.
Segundo Merenice Roberto Sobrinho, coordenadora do laboratório de análise de alimentos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), a safra no Estado de São Paulo é pequena e não faz parte das estatísticas oficiais do setor no Brasil.
Qualidade dos vinhos
A melhoria na qualidade dos vinhos pode ser comprovada por meio do laboratório de ensaios em bebidas
do Senai, em Campinas, que dá suporte aos produtores no controle de qualidade durante o processo produtivo.
A melhoria na qualidade dos vinhos pode ser comprovada por meio do laboratório de ensaios em bebidas
Cultivo de uvas em Vinhedo Foto: Avivi |
Segundo Merenice, alguns produtores tem investido no plantio de cultivares viníferas aplicando o manejo em dupla poda, que inverte o período de colheita. "Ao invés da colheita ser em janeiro, período de maior incidência pluviométrica, ela é realizada em julho ou agosto, período mais seco, com maior insolação que favorece a maturação e reduzindo a incidência de doenças da baga e resultando em vinhos de melhor qualidade", explica.
O químico aposentado Pedro Rodelli produz atualmente cinco mil litros de vinho por ano, a maior parte com os dois mil pés de uvas que cultiva em seu sítio em Valinhos. A fruta que falta para sua produção ele compra, assim como os demais produtores.
A falta de espaço físico para as videiras, cada vez mais evidente com a especulação imobiliária, é um dos limitadores de uma produção maior, mas não o único. Rodelli critica a falta de incentivo do poder público em várias esferas, como a de uma política que facilite o turismo rural, para divulgação do produto.
A falta de espaço físico para as videiras, cada vez mais evidente com a especulação imobiliária, é um dos limitadores de uma produção maior, mas não o único. Rodelli critica a falta de incentivo do poder público em várias esferas, como a de uma política que facilite o turismo rural, para divulgação do produto.
O produtor, no entanto, ressalta a qualidade do vinho produzido na região. "Nosso vinho aqui atende bem o consumidor da nossa região. A sofisticação é outra coisa", diz Rodelli, referindo-se à produção predominante de vinhos suaves que sai das pequenas propriedades de Valinhos. Nas adegas do sítio, uma delas na base de uma caixa d'água, o químico tem até alguns espumantes, que fabrica a partir da rainha, uma das cinco variações de uvas que cultiva.
Confira matéria: Portal G1 Campinas
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